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17/04/2013

Drogas: dos riscos da proibição à necessidade da legalização.

Vídeo onde o Professor Dartiu Xavier da Silveira fala sobre:
 Drogas: dos riscos da proibição à necessidade da legalização.

Evento realizado no dia 04 de abril de 2013 na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - Parte 6




Confira!

16/04/2013

Patent Application On Cannabis Compounds For Treatment And Prevention Of Cancer.


Patent Application On Cannabis Compounds For Treatment And Prevention Of Cancer.


The application includes reference to cannabinoids administered “…either in an isolated form or in the form of a botanical drug substance (BDS)”. This is clearly a euphemism for cannabis! Forget weed, draw, grass, dope, green – BDS is the newest and coolest term!
THIS DOES NOT PROVE THAT ‘CANNABIS CURES CANCER’.
It is, however, remarkable evidence that supports the urgent need for research into cannabis and its components. Note that the application is for treatment and prevention. There is ample evidence already that cannabis works to relieve many of the symptoms of cancer and of chemotherapy, so enabling patients to make a better recovery. This is a far more significant development.
For too long the ‘crazy stoner’ brigade has been opening the whole medicinal cannabis argument to ridicule by overclaiming. This, though, is real progress in advancing the anti-cancer effects of cannabinoids which until now have only been theoretical, in vitro or animal experiments.
Personally, I believe in the theory. The vast number of anecdotal stories about cannabis oil convinces me that if I was diagnosed with the disease, I would be heading straight for Holland, Israel, Colorado or Washington where I could safely obtain the medicine I would need.
What this news does prove beyond doubt is the cruelty and gross negligence of UK government policy and ministers. Also of the corrupt US institution, the DEA, and anyone who supports or maintains the idiocy that ‘there is no medicinal value in cannabis’.
Crucially, the patent is about phytocannabinoids, that is cannabinoids that come from the cannabis plant but also terpines, other components of the plant, again lending weight to the theory that it is the whole plant that offers the greatest benefits, not just individual components.
The patent specifically mentions tetrahydrocannabivarin (THCV), cannabidivarin (CBDV), cannabigerol propyl variant (CBGV), tetrahydrocannabivarinic acid (THCVA), tetrahydrocannabinolic acid (THCA), cannabidiolic acid (CBDA), cannabigerol (CBG) and cannabichromene (CBC).
It also specifically mentions prostate, breast, skin, colon, lung and bone cancer as well as glioma (brain tumour) and lymphoma.
The patent is well worth reading. It is an insight into the truth about the medicinal value of cannabis and should be complusory education for the ignorant politicians who support prohibition.
Complete article, click here.

15/04/2013

Fighting Drug Addiction With Marijuana

Fighting Drug Addiction With Marijuana

By: Ted Hessen

For decades, Colombia has been searching for ways to treat people who are addicted to basuco, the nation's version of crack cocaine.
Now, the country's capital, Bogota, is considering a new approach: transition users to marijuana.
BBC Mundo reports that the city is interested in trying a pilot program to see if pot helps mitigate the symptoms of withdrawal that basuco users experience. The goal is to minimize the social and health risks that accompany the drug.
Basuco isn't the same as crack, but it's an apt comparison. Like crack, it's smokable and more common among a poorer segment of society.
When it comes to quality, basuco is some of the least pure cocaine out there. The base of the drug is an intermediary product that you get if you're turning coca leaves into cocaine, and it can contain residue from the solvents used in that process, including kerosene. Dealers add things like ash and crushed bricks to give it bulk. For less than a dollar, you can get a short but powerful high.
One expert in Bogota estimates that the city has at least 7,000 "problem users," which means they might take up to 15-20 hits a day, according to BBC Mundo.
To confront the issue, the city is planning to test out "controlled consumption centers," where addicts of hard drugs will be able to consume in a safer environment, with the goal of kicking the habit.
Julián Quintero, from the Bogota-based non-profit organization Acción Técnica Social, which works on drug policy, told BBC Mundo how such centers will work:
"The first thing you do is to start to reduce the dose. After that, you begin to change the way that it's administered: if you were injecting heroin, you move to smoking heroin; after smoking heroin, you move to combining it with cannabis; after that, you're staying with the cannabis," he said. "What you're looking for is for the person to reach a point where they can stabilize the consumption and that the consumption doesn't prevent them from being functional."
Is anyone in the U.S. trying this kind of approach to hard drugs?
No, according to Amanda Reiman, a policy manager with the Drug Policy Alliance, a group that favors alternatives to current drug laws.
"Unfortunately, universities rely on grants from the federal government for research, so most of what they do is what the feds want done," she said in an email. "As you can probably guess, the feds are not too interested in beneficial uses for marijuana, and even less interested in how to help people who are addicted to substances, so most of the research in this area occurs outside the U.S. or through private funding."

14/04/2013

Álcool é responsável por 62% das internações por drogas


Álcool é responsável por 62% das internações por drogas

Além do dano social,  a droga que mais gera custo, por internações, para a  saúde pública não é a maconha, a cocaína ou o crack, mas um velho conhecido: o álcool. Nos 11 primeiros meses de 2012, mais de R$ 1,13 milhão saiu dos cofres públicos baianos para custear  as internações por abuso do álcool, de acordo com o Datasus.

O valor é R$ 375 mil a mais  do que  total gasto nas internações por todas as outras substâncias psicoativas que é de  R$ 755 mil. Segundo a secretaria estadual de saúde, os casos de internações por álcool e drogas na Bahia se manteve estável nos últimos quatro anos - à exceção  de uma queda apresentada em 2012. O dado disponível até novembro registra 1.897 internações, contra  2.500 em 2011.

O abuso do álcool  responde por 62% das hospitalizações por drogas nos últimos três anos. Somado às hospitalizações pelo uso de drogas múltiplas,  respondem por quase 90% das internações por intoxicações no SUS.

A proporção elevada, segundo especialistas, reflete o consumo habitual de substâncias etílicas. Mais da metade da população brasileira adulta (52%) consome bebidas alcoólicas, contra 3% dos usuários de maconha e 2% de cocaína, conforme indica levantamentos da Secretaria Nacional Antidrogas e o Nacional de Álcool e Drogas.

Para o diretor do Centro de Informações Antiveneno (Ciave, centro de referência em toxicologia estadual),  Daniel Rebouças, os números podem ser ainda maiores. "Os usuários só procuram atendimento médico quando algo 'sai do normal'. Normalmente, passa despercebido até nas unidades médicas", explica.
Ele conta que, apesar do centro possuir um atendimento especializado em intoxicação, os casos de  abuso de drogas que chegam são ínfimos: apenas 2,6% do total. "É somente a pontinha do iceberg", diz.

Condutas - O fato do álcool ser uma droga lícita e socialmente estimulada agrava  o quadro, segundo explica a psicóloga e socióloga Andrea Domanico. Segundo ela, há medidas simples que poderiam ser adotadas para evitar intoxicações, como alternar o uso com um copo de água, para evitar os danos causados pela desidratação da bebida.

Outro problema são as associações. A mistura do álcool com a cocaína, por exemplo, produz o cocaetileno, substância com sintomas graves e  pouco conhecidos.

O professor Luís Rodrigues (nome fictício), 27 anos, começou a beber mais tarde do que o usual, aos 17 anos. Mas, mesmo virando dependente da maconha e da cocaína logo depois, considera o álcool o mais difícil de largar.

Experiências -  "A bebida foi a substância que mais me fez fazer bobagem. É mais difícil de parar também, devido aos amigos", conta. 

Com ajuda dos Narcóticos Anônimos, ele consegue controlar a cocaína, "o mais prejudicial pelo domínio que exerce", segundo ele, mas a maconha não tem planos de deixar. "Gosto da sensação".
Já o empreendedor Fábio Araújo, 30 anos,  conseguiu superar todas as drogas e se mantém "limpo" há dois anos.

A bebida entrou na sua vida aos poucos, ainda criança, mas foi apenas uma das drogas que rodearam sua juventude. A lista é grande:  maconha, pílulas, cola, benzina, LSD, cocaína, pitiro (maconha com crack) e o próprio crack. "A cocaína era o que eu mais usava, pois combinava mais com o álcool. Dependendo da festa não tinha 'discriminação', mas nunca faltava o  principal: cigarro e cachaça", diz.

Há quatro anos,  ele  resolveu parar.  "Me sentia dominado por algo inferior a mim. Gostava de usar e não de ser usado", diz.

Retirado de: THCFloripa, para acessar o link, clique aqui.

13/04/2013

A relação do câncer com as drogas ilícitas


A relação do câncer com as drogas ilícitas



Autor: DR. THIAGO MARQUES FIDALGO


São amplamente divulgados os malefícios e a relação do consumo do álcool e do tabaco com o desenvolvimento do câncer. Porém, pouco se fala sobre quais os impactos da dependência de drogas ilícitas em relação a essa doença. Cada droga afeta o corpo humano de uma maneira diferente. A ação de cada uma delas vai depender de uma série de variáveis. O que todas elas têm em comum é o fato de causarem dependência; ou seja, todas agem em uma determinada região do cérebro, liberando dopamina e gerando prazer, o que faz com que alguns indivíduos não tenham controle e busquem sempre mais aquela substância.

Segundo Dr. Thiago Marques Fidalgo, do Núcleo de Psico-Oncologia do A.C.Camargo, as drogas podem ser divididas em três grupos: os depressores do sistema nervoso central, os estimulantes e os perturbadores. Os depressores, como o próprio nome diz, deixam a pessoa "para baixo, desaceleram", tiram a ansiedade. É o caso do álcool e dos solventes, como a cola, por exemplo. Já os estimulantes fazem o contrário, deixam a pessoa "ligada, para cima, agitada, se sentindo poderosa". Aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, como a cocaína e o crack, além das anfetaminas. Por fim, temos os perturbadores, que alteram a forma como a pessoa percebe a realidade, podendo gerar alucinações e delírios. Nesse grupo entram a maconha e os cogumelos.

A relação dessas drogas com o câncer depende do tipo utilizado, explica o psiquiatra. "Na verdade, existem poucos estudos sobre a influência das drogas ilícitas no surgimento de cânceres por uma questão de saúde pública. O cigarro e o álcool são, sem sombra de dúvida, as drogas mais utilizadas em nossa sociedade. Dessa forma, são as com maior impacto sobre a saúde das pessoas e, por isso, as mais estudadas", afirma.

A cocaína inalada aumenta o risco dos tumores de cabeça e pescoço, com destaque para as lesões de nasofaringe. Além disso, afeta a traquéia e os pulmões, já que o pó e, principalmente, as impurezas que vêm com ele, se acumulam nos alvéolos e geram inflamação local. O mesmo se observa com o crack, mas que, por ser fumado, costuma gerar mais lesões de orofaringe. A maconha tem influência no desenvolvimento de tumores das vias aéreas, muito semelhante ao cigarro.

Faltam estudos também para confirmar se ainda há riscos do surgimento de câncer para os ex-usuários de drogas. "Provavelmente o risco diminui após um longo período sem fazer uso da substância. No entanto, esse risco sempre vai ser maior do que o de uma pessoa que nunca usou drogas. O mesmo se observa com o cigarro e com o álcool. Depois de muitos anos de abstinência, o risco diminui muito, mas continua sempre um pouco maior que o da população em geral", afirma Dr. Thiago.

O tratamento do usuário de droga que desenvolve câncer deve ser global, ou seja tratar paralelamente o câncer e a dependência da droga. No entanto, existem poucos centros no mundo que fazem esse tipo de tratamento combinado. Nesse sentido, o A.C.Camargo tem sido inovador, ao focar na questão da dependência durante o tratamento oncológico. Os estudos mostram que abordar a questão da dependência no momento do diagnóstico do câncer aumenta a aderência a ambos os tratamentos, e as chances de sucesso. Vale ressaltar que o envolvimento da família em ambos os casos é fundamental.


Retirado de: ACCAMARGO, para ver o artigo clique aqui.
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