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28/02/2014

Canadá inicia venda de cachimbos de crack em máquinas automáticas

Canadá inicia venda de cachimbos de crack em máquinas automáticas

Segundo a ONG responsável pela instalação das máquinas, os tubos são mais seguros que os de vidro normalmente usados, evitando doenças transmitidas entre viciados

Tubos utilizados por viciados não correm o risco de superaquecer ou cortar boca de viciado. Ministro de Segurança disse que governo não concorda com iniciativa Foto: Reprodução
Tubos utilizados por viciados não correm o risco de superaquecer ou cortar boca de viciado. Ministro de Segurança disse que governo não concorda com iniciativa
Foto: Reprodução
Uma ONG canadense instalou uma máquina de cachimbo de crack em um centro de tratamento de drogas em Vancouver, Canadá. Segundo o jornal Independent, o grupo responsável pela instalação afirmou que os objetos são mais seguros já que dispensam as tubulações de vidro que superaquecem e quebram – o que causa cortes nas bocas dos usuários e transmite diversas doenças tais como HIV, hepatite e gripe.
Para um dos voluntários da ONG, outras máquinas poderão ser instaladas em lugares seguros aos usuários, como foi o caso deste centro de reabilitação. Eles acreditam que isto pode trazer segurança ao viciado que poderá ser supervisionado, pedir ajuda e ser tratado.
Canadá inicia venda de cachimbos de crack em máquinas automáticas  Foto: Reprodução
Canadá inicia venda de cachimbos de crack em máquinas automáticas
Foto: Reprodução
A máquina de venda automática possui 200 tubos, sendo reabastecida a cada cinco dias. A ONG defende que os viciados precisam de tratamento, desintoxicação e, para isso, é necessário supervisão e apoio.
No entanto, o Ministro de Segurança Federal, Steven Blaney, disse que o seu governo não concorda com a máquina e que ela promoveria o uso de drogas entre os jovens. 

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27/02/2014

Anvisa amplia lista de substâncias proibidas no país

Anvisa amplia lista de substâncias proibidas no país

Agência vai incluir 21 drogas no rol de entorpecentes que não podem ser comercializados

Pílulas de ecstasy
A maior parte das novas substâncias proibidas tem efeito alucinógeno (Science Photo Library/Latin Stock)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta terça-feira ampliar a lista de substâncias proibidas para comercialização no país. Atualmente, 68 substâncias fazem parte do rol. Outras 21 serão incluídas, totalizando 89. Além disso, duas substâncias passam a constar na lista de medicamentos de controle especial e uma muda do rol de medicamentos para o de drogas proibidas.

Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, afirmou à Agência Brasil que o pedido de revisão foi feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de Santa Catarina. Segundo ele, grande parte das novas substâncias tem efeito alucinógeno. Uma delas, a metilona, é semelhante ao ecstasy. Outra é a metoxetamina, droga com efeitos estimulantes. Todas as 21 substâncias foram criadas para burlar as listas de drogas ilícitas publicadas no mundo. Nenhuma delas tem utilidade como medicamento.

As mudanças, que começaram a ser analisadas em 2013, fazem parte de uma atualização da Portaria 344/98, que regulamenta substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. A última revisão foi feita em 2012. A lista completa deve ser publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU). Confira:

Drogas proibidas
25I-NBOMe
25C-NBOMe
25D-NBOMe
25B-NBOMe
25E-NBOMe
25N-NBOMe
25P-NBOMe
25T2-NBOMe
25T2-NBOMe
25T7-NBOMe
25H-NBOMe
Metilona
4-cloro-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-C)
4-metil-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-D)
4-etil-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-E)
4-fluor-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-F)
4-iodo-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-I)
4-etil-tio-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-T-2)
2,5-dimetoxi-4-propiltiofeniletilamina (2C-T-7)
MXE (metoxetamina)
5IAI (5-iodo-2-aminoindano)

Drogas controladas
Tapentadol
Teriflunomida

Droga que passou de controlada para proibida
4-bromo-2,5-dimetoxifeniletilamina

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Suplementos para atletas — Na segunda-feira, a Anvisa proibiu a distribuição e a comercialização de quatro suplementos alimentares voltados para atletas. Três destes produtos são fabricados pela Maximum Human Perfomance (MHP): Isofast-MHP (proteína), Alert 8-Hour-MHP (termogênico) e Probolic-SR-MHP (proteína).
O suplemento Isofast-MHP foi suspenso "por apresentar BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e não se enquadrar em nenhuma das classificações descritas nos artigos 5º e 29 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 18, de 27 de abril de 2010". O Alert 8-Hour-MHP foi proibido "por conter taurina em sua composição" — segundo a Anvisa, a taurina é permitida em bebidas energéticas, mas proibida em alimentos para atletas. Já a suspensão do Probolic-SR-MHP se deu "por não haver comprovação de segurança de uso do produto".
O quarto produto alvo da proibição é o Carnivor (proteína), fabricado pela empresa MuscleMeds. O suplemento foi suspenso "por apresentar teores de Vitamina B12 e B6 acima da ingestão diária recomendada e as substâncias Glutamina alfa-cetoglutarato (GKC), Ornitina alfa-cetoglutarato (OKG), alfa-cetoisocaproato (KIC), que não foram avaliadas quanto à segurança de consumo como alimentos".

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25/02/2014

Relator de projeto que legaliza maconha, Cristovam quer amplo debate

Relator de projeto que legaliza maconha, Cristovam quer amplo debate

Da Redação e Da Rádio Senado

A legalização do cultivo caseiro, do comércio em estabelecimentos licenciados e do consumo da maconha começa a ser discutida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. E o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que será relator da sugestão, assinada por mais de 20 mil pessoas que querem a descriminalização do uso da cannabis sativa, promete um amplo debate.
Para dar o seu parecer sobre a questão, Cristovam afirmou que quer antes ver esclarecidas algumas dúvidas. Ele quer saber, por exemplo,  se a legalização poderá reduzir o problema da violência, se a droga tem benefícios medicinais e se a descriminalização pode aumentar o consumo. Outra dúvida de Cristovam se refere ao impacto disso sobre o nível de educação das pessoas e sobre os valores da população.
- Vou tomar a minha posição no momento certo. Depois de um longo debate com cientistas, com usuários, na medida que seja possível isso, com líderes religiosos, filósofos, antropólogos, políticos. Vamos ver o que aconteceu nos países que tomaram essa decisão, como na Europa, algumas cidades americanas, e recentemente o Uruguai. Vamos analisar para que no fim esse assunto, que é relevante, ele seja também enfrentado.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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24/02/2014

Parar de fumar faz bem para a saúde mental

Parar de fumar faz bem para a saúde mental

Revisão concluiu que abandonar o cigarro pode ter os mesmos efeitos de antidepressivos na redução de stress e ansiedade

Cigarro: Pessoas que param de fumar ficam menos estressadas e ansiosas, diz pesquisa
Cigarro: Pessoas que param de fumar ficam menos estressadas e ansiosas, diz pesquisa (Thinkstock)
Deixar de fumar é benéfico à saúde por uma série de motivos – entre eles, a redução do risco de doenças como o câncer e a melhora das funções cardíaca e respiratória. Agora, um novo estudo mostra que abandonar o cigarro também contribui para o bem-estar mental e têm um efeito semelhante ao dos antidepressivos utilizados para tratar ansiedade ou transtornos de humor.
A pesquisa, publicada nesta sexta-feira na revista British Medical Journal (BMJ), é uma revisão de outros 26 estudos sobre o tema. O trabalho foi feito por especialistas das universidades de Birmingham e de Nottingham, na Grã-Bretanha.
Os fumantes que participaram dos estudos revisados tinham, em média, 44 anos e fumavam de dez a quarenta cigarros por dia. Eles foram entrevistados antes de se comprometerem a tentar abandonar o cigarro e, entre seis semanas e seis meses depois, informavam se haviam conseguido.
Os pesquisadores observaram que aqueles que deixaram de fumar passaram a apresentar menos sentimentos relacionados à depressão e ansiedade, além de ter uma visão mais positiva da vida em comparação com quem não abandonou o cigarro. Segundo os pesquisadores, esse benefício ocorreu tanto em pessoas mentalmente saudáveis como entre participantes que tinham algum de transtorno psiquiátrico.
Gemma Taylor, pesquisadora da Universidade de Birmingham que coordenou o estudo, espera que esses resultados mostrem que são falsas ideias como as de que o cigarro tem qualidades antiestressantes ou relaxantes.
O fumante associa o cigarro a momentos de prazer, como a pausa no trabalho e a cerveja no bar com os amigos. Para quebrar esse padrão, a hora de fumar deve deixar de ser agradável. "A pessoa deve passar a fumar sozinha e, se possível, de maneira desconfortável, como em pé na área de serviço", sugere Jaqueline Issa, cardiologista diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração da USP (Incor). "Só assim ela vai realmente entender que é dependente, porque vai perceber que teve de levantar do sofá, onde estava sentada confortavelmente, para ir à área de serviço fumar."
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23/02/2014

Seis meses depois da adesão, Cartão Recomeço não avança

Seis meses depois da adesão, Cartão Recomeço não avança

Natália Fernandjes 
Do Diário do Grande ABC




Seis meses após ter aderido ao Cartão Recomeço, programa do governo do Estado, nenhum dependente químico de Diadema foi internado para reabilitação.

Desde a assinatura do convênio, em julho, apenas uma clínica demonstrou interesse em ofertar 15 vagas para internação voluntária em comunidade terapêutica. Mas nenhum dos usuários de drogas atendidos pelos Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool de Drogas) da cidade manifestou interesse no projeto.

Diadema é o único município da região a participar do projeto, que disponibiliza R$ 1.350 mensais por até 180 dias de internação para comunidades ou abrigos conveniados que receberão os dependentes químicos. A cidade atende 1.376 pacientes no Caps, sendo que 20% deles são dependentes de crack, público preferencial do projeto.

Por meio de nota, a Prefeitura informou que a única clínica interessada fica em Santo André e que o município está em processo de encaminhar pacientes para essas vagas a partir do Caps. A administração informou ainda que verifica a possibilidade de inscrição de mais uma entidade em município vizinho, São Bernardo, para ampliar o número de vagas disponibilizadas.

A cidade destacou que oferece atendimento aos usuários de drogas em regime 24 horas, junto à atenção básica, por meio da discussão dos casos, atendimentos compartilhados, visitas domiciliares e cuidado aos casos mais graves. No Caps, o tratamento oferecido é individualizado, direcionado de acordo com a necessidade do paciente e pode contemplar desde acolhimento, atendimento médico psiquiátrico, terapêutico em grupos, individual com profissional de referência, além de visitas domiciliares, discussão e encaminhamento em rede, além de atendimento familiar.

A escolha das clínicas prestadoras de serviço é feita a partir de dois critérios básicos. Além de passar por vistoria física, a unidade deverá oferecer protocolo de atendimento e profissionais em áreas como assistência social, psicologia, terapia ocupacional e oficinas terapêuticas. Os valores referentes ao tratamento dos usuários serão repassados diretamente para as conveniadas.

O programa é destinado para maiores de 18 anos que queiram ser atendidos. Em todo o Estado, serão beneficiadas 3.000 pessoas, aproximadamente. O projeto piloto, cuja porta de entrada é o Caps AD, prevê investimento de R$ 4 milhões.

Os critérios para a escolha das cidades contempladas foram o tamanho da rede de referência em assistência social e saúde e a localização. 

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