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01/05/2013

Haddad fala sobre criação de


SP: Haddad quer criar centro de reabilitação no coração da Cracolândia


O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira que pretende criar um Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps AD III) na rua Helvétia, na Santa Cecília, um dos principais pontos de consumo de craque na capital paulista. Localizada na região conhecida como Cracolândia, a rua pode ser, segundo a expectativa de Haddad, o ponto de referência social no combate ao consumo de drogas na capital.
“Queremos transferir para a área da saúde um equipamento da área da assistência social que fica exatamente no centro do problema, do ponto de vista geográfico. A encomenda foi feita porque eu acho importante que a presença física se dê uma forma mais efetiva, que a gente esteja ampliando o espaço da cidadania, demonstrando para aquele dependente químico que ali ao lado, a alguns passos, ele tem a chance de se recuperar”, afirmou Haddad, durante a primeira atividade de capacitação para profissionais de saúde mental da Rede Sampa, que ocorreu no Centro Universitário São Camilo, no Ipiranga.

Com bastões, seguranças vigiam Cracolândia: 'pior que guerra'
Com bastões, seguranças vigiam Cracolândia: "pior que guerra"

Na última sexta-feira, Haddad anunciou um conjunto de medidas para o combate ao crack, com a instalação de 30 Caps AD III (Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) para o atendimento 24 horas, 16 novos Consultórios de Rua e cinco ambulâncias especializadas. Os Caps AD III ficam abertos ao público ininterruptamente e possuem leitos de acolhimento noturno. A prefeitura construirá 10 novas unidades e 20 Caps AD II, que atendem atualmente apenas durante o dia, serão transformados em tipo III, totalizando 30 equipamentos.

Rede Sampa
O programa lançado nesta segunda oferecerá treinamento a 11 mil pessoas da equipe da Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo do programa, segundo a prefeitura, é aprimorar o atendimento às pessoas com dependência química.
“É um programa de formação continuada, então é basicamente alinhar com os profissionais a política pública voltada à saúde mental. Queremos uma nova maneira de lidar com o problema, mais humana e mais efetiva”, afirmou Haddad. O prefeito apontou ainda a necessidade de mais presença dos serviços de saúde nas áreas com concentração de dependentes químicos, como a Luz, na região central. “A presença do Estado mostra para a sociedade, para o dependente químico e para as famílias que nós não vamos desistir daquele espaço e daquelas pessoas”, disse.

Na primeira etapa do programa de capacitação serão treinados 650 profissionais. Passarão pelos cursos toda a equipe envolvida no atendimento de saúde mental, como agentes comunitários de saúde, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, gerentes de Caps e auxiliares de enfermagem. Os cursos ocorrerão por meio dos módulos de educação à distância da Escola Municipal de Saúde.

“Através dos seres humanos que trabalham na Secretaria Municipal de Saúde que nós vamos poder dar outra perspectiva a estes outros seres humanos que estão nas calçadas. A qualificação permanente dos profissionais na área de saúde mental nós nomeamos como Rede Sampa. Nós contamos para isso com repasse do Ministério da Saúde de R$ 14 milhões”, afirmou o secretário da Saúde José Fillipi .
Para ver esta reportagem completa, clique aqui.
Para ver a reportagem do site G1, sobre a mesma temática, clique aqui.

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