Anfetaminas
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Aproveitem o post e divulguem nas redes sociais.
Importância
Primeiro relato de uso da
anfetamina foi há 5000 anos, na China.
Em 1887, Nagai isola a efedrina.
No mesmo ano Lazar
Edeleanu, em Berlim, sintetiza a anfetamina.
Categorias
de uso
(Bower e Phelan, 2003)
Potencializar
a performance
Manter
a performance
Público: Estudantes, atletas e militares
Nos EUA, inicou-se do uso nos anos 40, no
futebol americano.
Nos anos 50, o uso se dissemina para outros
esportes
Nos anos 60 e 70, mortes são atribuídas ao uso de
anfetamina
1968 – seu uso é
banido pelo COI
Estudantes:
· Levantamento
americano de 2009 – risco duas vezes maior para o abuso entre estudantes de 18
a 22 anos
· Associado
a maior consumo de álcool, maconha e cocaína
· Maior
risco de eventos cardiovasculares
· Potencializadores
cognitivos vêm sendo pesquisados
Epidemiologia:
·
1,3 milhões de americanos faziam uso em 2007
·
número de usuários estável desde então
·
idas ao PS devido ao uso de anfetaminas
aumentaram 54% entre 1995 e 2002, nos EUA
·
27% dos pacientes que procuraram tratamento
devido ao seu uso de metanfetaminas relataram uma tentativa de suicídio prévia (Zweben, 2004)
·
43% desses pacientes relataram ao menos um
episódio de comportamento violento (Zweben, 2004)
·
pacientes que usam anfetaminas são mais
propensos a fazerem uso de outros drogas ilícitas (Wu, 2007)
·
taxa de psicose semelhante à da cocaína
(cerca de 10%) (McKetin, 2006)
·
uso associado a complicações pré-natais e de
parto (Plessinger, 1998)
·
uso associado a maiores taxas de hepatite C e
de HIV (Blumenthal, 2001; Harris, 1993)
·
o uso é fator preditivo de recidiva em
comportamento criminoso – 82% dos usuários em liberdade assistida voltaram a
cometer crimes, em comparação a 54% dos não usuários (Cartier, 2006)
Quadro clínico e problemas advindos ao uso:
· Euforia
· Alerta aumentado
· Aumento de energia
· Emoções intensificadas
· Diminuição da necessidade de sono
· Taquicardia
· Sudorese
· Taquipnéia
· Hipertensão
· Mania
· Psicose
· Paranoia
· Problemas cardiovasculares
· Vasoconstrição e dificuldade de resfriar o corpo
· Dificuldade de perceber os próprios limites
Tratamento
·
TCC(
Terapia Cognitivo Comportamental )
·
Antidepressivos
Fluoxetina, paroxetina e sertralina foram iguais a
placebo
Bupropiona se mostrou efetiva em homens que fazia uso de
quantidades pequenas ou moderadas de metanfetaminas
Mirtazapina se mostrou efetiva para o tratamento da
síndrome de abstinência
Ondansentron se mostrou seguro como tratamento da
dependência
·
Medicações
GABAérgicas
Topiramato se mostrou pouco eficaz, mas seus efeitos
cognitivos foram menores
gabapentina não foi eficaz
·
Antipsicóticos
Risperidona e aripiprazol apresentaram resultados
promissores em estudos pequenos
·
Bloqueadores
de canais de cálcio
Um estudo com 18 pacientes duplo cego, randomizado,
placebo controlado, com anlodipino, não teve resultados positivos
·
Medicações
estimulantes-like
Modafinil e atamoxetina apresentam resultados promissores
Texto retirado da Aula do Dr.
Thiago Marques Fidalgo *
( Para copiar este texto é necessário autorização do autor )
* Coordenador
do Setor de Adultos e de Adolescentes – PROAD – UNIFESP
Chefe
de Plantão do PS de Psiquiatria da UNIFESP
Coordenador
do Ambulatório de Dependências – Hospital AC Camargo
Research
Fellow – Harvard University