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18/06/2013

Liberação medicinal da maconha não induz uso em adolescente, diz estudo

Liberação medicinal da maconha não induz uso em adolescente, diz estudo.

Economistas de três universidades americanas analisaram dados sobre o consumo de maconha por adolescentes entre 1993 e 2009 e descobriram que, apesar de o uso ter crescido desde 2005, não há evidências entre a legalização da marijuana para fins medicinais no país e o aumento do vício entre alunos do ensino médio.
Homem manipula plantação de maconha com fins medicinais em Denver, no Colorado, estado onde o uso é aprovado para aliviar a dor. Só no condado de Denver, um a cada 41 moradores, ou 600 mil pessoas, está registrado como paciente medicinal de maconha (Foto: Rick Wilking/Reuters)

Os pesquisadores das universidades do Colorado, em Denver, do Oregon e de Montana examinaram dados nacionais de estudantes que participaram da Pesquisa de Comportamento de Risco Juvenil, que integra informações de 13 estados – Alasca, Califórnia, Colorado, Havaí, Maine, Nevada, Oregon e Washington – no período em que cada um legalizou a maconha para uso terapêutico.
Outros 17 estados e o distrito de Colúmbia, onde fica a capital dos EUA, Washington D.C., já têm leis desse tipo. Em outros sete estados, a legislação sobre o tema ainda está pendente.
Segundo o professor assistente de economia Benjamin Hansen, da Universidade do Oregon, o resultado do estudo é importante, pois recentemente o governo federal intensificou os esforços para fechar locais onde existe maconha medicinal. O pesquisador diz que, muitas vezes os dados chegam a mostrar até uma relação negativa entre a legalização e o uso da maconha.
Autoridades federais, que incluem o diretor do escritório da Política Nacional para o Controle de Drogas, argumentam que a legalização da maconha para o alívio da dor tem contribuído para o recente aumento no consumo entre os adolescentes nos EUA. O governo tem como principais alvos as farmácias que operam em um raio de 300 metros de escolas, parques e playgrounds.
Os dados de 2011 do relatório "Monitoramento dos resultados nacionais sobre o uso de drogas em adolescentes", elaborado anualmente pelo Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Michigan, revelam que o consumo de maconha por alunos entre 10 e 12 anos aumentou nos últimos três anos, com cerca de um em 15 usuários diários ou quase diários. O relatório, citado no estudo dos economistas, entrevistou 46.700 estudantes em 400 escolas do ensino médio.
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03/04/2013

República Tcheca liberará compra e uso de maconha para fins terapêuticos


República Tcheca liberará compra e uso de maconha para fins terapêuticos

Fonte: Terra



A República Tcheca será o primeiro país ex-comunista a permitir a venda de maconha com fins terapêuticos em farmácias, já que a mesma é usada no tratamento contra dores crônicas e anorexia, entre outros males.
"Não se trata de remédios preparados por atacado ou de forma clássica, como pílulas ou aerossóis, mas de maconha em forma de planta fêmea seca", explicou à Agência Efe Viktorie Plívová, porta-voz do Ministério da Saúde.
Apesar de a lei que permite a compra de maconha nas farmácias sob receita médica entrar em vigor já em abril, o desenvolvimento prático da legislação poderá atrasar a venda por vários meses, segundo avaliações de analistas.
Com essa nova legislação, o país centro-europeu engrossa a lista dos países da União Europeia (UE), entre eles Espanha, Áustria, Irlanda e Holanda, que permitem o uso e a compra da maconha para fins médicos.
Atualmente, o ministério da Saúde da República Tcheca trabalha em um regulamento para definir "os tipos de maconha que serão usados em fins terapêuticos - com conteúdos padronizados de canabinóides THC e CBD -, que serão receitados de acordo com a necessidade dos pacientes", acrescentou Viktorie.
Os canabinóides THC e CBD são segregados somente pelo cânhamo índico e são dotados de propriedades sedativas e analgésicas.
O regulamento também estabelecerá o sistema de cultivo e supervisão, para evitar que as plantas acabem no mercado negro, e ainda implantará um sistema de receita eletrônica que também poderá ser acessado pela polícia. Neste caso, a ideia é evitar abusos e, principalmente, desvios.
O processo legislativo para aprovar o uso terapêutico da maconha começou em fevereiro de 2012, quando um grupo de deputados pediu ao governo mandar ao Parlamento uma proposta de lei, e foi concluído com uma ratificação presidencial um ano depois.
Durante este período houve um consenso entre os médicos do país centro-europeu sobre a necessidade e a eficácia do uso maconha para combater males como dores crônicas, a magreza extrema produzida pelo avanço de doenças psicológicas e polineuropatias em pacientes com aids.
Os analistas também destacaram as virtudes dessa substância como paliativo para aqueles que sofrem de tumores cancerígenos e como atenuante de dores neuropáticas, entre outros.
"O uso terapêutico da maconha será recomendado para aqueles pacientes que demonstraram ter reagido positivamente", afirmou porta-voz do Ministério da Saúde, que citou o exemplo dos que sofrem do chamado estado espástico no caso de esclerose múltipla.
Apesar do avanço da lei, as autoridades ainda não informaram sobre a quantidade máxima de maconha que cada paciente poderá adquirir e, inclusive, se o seguro médico cobrirá os custos deste tratamento.
A seção tcheca da Associação Internacional para estudo da Dor considera que "esta lei é correta", explicou seu presidente, Richard Rokyta, à Agência Efe.
"Está comprovado que os canabinóides têm efeitos positivos no tratamento de esclerose múltipla cerebrospinal e contra dores crônicas, enquanto, por outro lado, não está comprovada sua eficácia no caso do Parkinson", acrescentou.
"Outro problema que existe neste caso é que os remédios preparados que podem ser importados geralmente são muito caros e inacessíveis para grande parte das pessoas que sofrem destas doenças. Sendo assim, o uso de um medicamento mais acessível se mostra necessário", declarou Rokyta.
Alguns farmacêuticos consideram que a aplicação prática da lei - a venda de maconha em seus estabelecimentos - ainda demorará a entrar em vigor porque a legislação ainda está sendo desenvolvida.
"Estão estudando como os seguros de saúde vão financiar esse tratamento, se os consumidores terão de pagar algum tipo de taxa e, principalmente, a quantidade que poderá ser consumida em um mês", apontou Jana Hladikova, uma farmacêutica que teme que a maconha seja tão cara quanto os remédios, o que, segundo ela, poderia fortalecer o tráfico.
A aprovação do uso terapêutico da maconha é o último passo de uma política liberal tcheca em matéria de drogas, que, em 2010, já descriminalizou a posse de pequenas quantidades de entorpecentes, que passou a ser penalizada com multas administrativas.
"A emenda ao código penal reduziu as sanções penais na esfera de posse e cultivo de maconha", assegurou à Agência Efe Barbora Kudlácková, porta-voz de uma unidade policial que luta contra as drogas.
"Damos boas-vindas à nova lei porque permite aproveitar o potencial terapêutico da maconha", comentou a porta-voz policial, que também advertiu: "O cultivo privado está absolutamente excluído. O uso terapêutico da maconha será acessível somente aos pacientes mediante a apresentação da receita médica".


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