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14/04/2014

MACONHA E O PERIGO DA LEGALIZAÇÃO PARA O MERCADO

MACONHA E O PERIGO DA LEGALIZAÇÃO PARA O MERCADO

legal capital
Vivemos um momento em que a legalização da maconha vem atraindo o mercado. Muitos defensores vêm dizendo que isso é importante para o processo de legalização. Revistas, que criminalizavam os defensores das marchas por apologia, agora só faltam ensinar a plantar maconha.
Mas não estamos na luta há tantos anos para agradar o grande mercado. Lojas que vendem produtos necessários à plantação de verduras e da erva da paz sempre defenderam o autocultivo, como forma de combater essa brutal guerrra às drogas, que nada mais é do que a guerra aos pobres. Queremos pequenos livres comércios, sem monopólios, oligopópolios, cartéis ou quaisquer relações monstruosas de acumulação com uma planta que é, ao mesmo tempo, produção e consumo, fora de alienantes relações de trabalho e exploração.
A maconha no Brasil traz um grave problema ao mercado e ao Estado, pois ela dá em qualquer lugar. A planta é comum, de todos, comumnista, ainda mais nesse maravilhoso país, onde tudo que se planta dá.
O Uruguai estatizou a erva da paz e os Estados Unidos vêm privatizando. Os debates sobre a quantidade permitida para plantar em sua casa violam ambas posições. Se estou em minha casa, nem o Estado muito menos o mercado podem estabelecer o número de plantas que vão nascer em minha propriedade, obviamente desde que não seja um latifúndio.
A planta é comum, este debate devemos travar na Marcha da Maconha, pois somos a Multidão das marchas no Brasil e no Mundo, e não lutamos por décadas pelo mercado nem pelo Estado, e sim pelo comum, que é a planta da paz do Reino de Jah, sem qualquer controle.
Nossa luta não pode ser privatizada, nem estatizada, e não podemos aceitar essa apropriação do comum da planta da paz, pois nunca fomos, nem seremos, massa de manobra, somos a multidão libertária.
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ANDRÉ BARROS, advogado da Marcha da Maconha e membro da Comissão de Diretos Humanos da OAB/RJ e do Instituto dos Advogados Brasileiros

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04/08/2013

Uruguay’s common sense on cannabis

Uruguay’s common sense on cannabis

This is a hugely significant moment in the long march from hysteria to sanity

ILLUSTRATIVE PHOTO

Finally we have a country that is bowing to the demands of logic, common sense and sound policy by becoming the first in the world to regulate the production, distribution and sale of cannabis. Uruguay’s House of Representatives has passed the necessary bill, which now only needs the approval of the Senate.
This is a hugely significant moment in the long march from hysteria to sanity that is the so-called war on drugs. The case for ending prohibition is a combination of principle and practicality. In principle, this newspaper believes that the state has no business stopping people from doing something that might harm themselves, so long as it doesn’t harm others. A century of evidence shows that criminalising drugs increases rather than decreases the harm to others.
This brings us to the practical aspect. Even decriminalising drugs – as has happened in Portugal – does not stop gangs retaining control of this most lucrative of industries. Only by legalising distribution and production can their grip be broken.
On his recent tour of Brazil, Pope Francis condemned any move toward legalisation. Never mind that: the pontiff’s religious faith and superstition hardly qualify him to pronounce on such matters, and – encouragingly – the governments of Latin America, which have to deal with the catastrophic consequences of prohibition in terms of public health and criminality, are increasingly in favour.
Juan Manuel Santos, the President of Colombia, supports legalisation. Felipe Calderon, who was President of Mexico until November, hinted at the same. Meanwhile, polls suggest that half of America supports full legalisation; in Britain, a similar portion favours decriminalising cannabis. Prohibition – illiberal in principle, disastrous in practice – has failed. The momentum is shifting against it. Uruguay’s courage will help to ensure such progress doesn’t go up in smoke.

Complete article, click here.

16/04/2013

Patent Application On Cannabis Compounds For Treatment And Prevention Of Cancer.


Patent Application On Cannabis Compounds For Treatment And Prevention Of Cancer.


The application includes reference to cannabinoids administered “…either in an isolated form or in the form of a botanical drug substance (BDS)”. This is clearly a euphemism for cannabis! Forget weed, draw, grass, dope, green – BDS is the newest and coolest term!
THIS DOES NOT PROVE THAT ‘CANNABIS CURES CANCER’.
It is, however, remarkable evidence that supports the urgent need for research into cannabis and its components. Note that the application is for treatment and prevention. There is ample evidence already that cannabis works to relieve many of the symptoms of cancer and of chemotherapy, so enabling patients to make a better recovery. This is a far more significant development.
For too long the ‘crazy stoner’ brigade has been opening the whole medicinal cannabis argument to ridicule by overclaiming. This, though, is real progress in advancing the anti-cancer effects of cannabinoids which until now have only been theoretical, in vitro or animal experiments.
Personally, I believe in the theory. The vast number of anecdotal stories about cannabis oil convinces me that if I was diagnosed with the disease, I would be heading straight for Holland, Israel, Colorado or Washington where I could safely obtain the medicine I would need.
What this news does prove beyond doubt is the cruelty and gross negligence of UK government policy and ministers. Also of the corrupt US institution, the DEA, and anyone who supports or maintains the idiocy that ‘there is no medicinal value in cannabis’.
Crucially, the patent is about phytocannabinoids, that is cannabinoids that come from the cannabis plant but also terpines, other components of the plant, again lending weight to the theory that it is the whole plant that offers the greatest benefits, not just individual components.
The patent specifically mentions tetrahydrocannabivarin (THCV), cannabidivarin (CBDV), cannabigerol propyl variant (CBGV), tetrahydrocannabivarinic acid (THCVA), tetrahydrocannabinolic acid (THCA), cannabidiolic acid (CBDA), cannabigerol (CBG) and cannabichromene (CBC).
It also specifically mentions prostate, breast, skin, colon, lung and bone cancer as well as glioma (brain tumour) and lymphoma.
The patent is well worth reading. It is an insight into the truth about the medicinal value of cannabis and should be complusory education for the ignorant politicians who support prohibition.
Complete article, click here.

26/03/2013

ITÁLIA AUTORIZA USO MEDICINAL DA MACONHA

ITÁLIA AUTORIZA USO MEDICINAL DA MACONHA

RETIRADO DO COLETIVO DAR
POSTAGEM ORIGINALblogdamaryjuana

Enquanto a mídia do mundo inteiro se concentra na tediosa eleição do novo Papa, um fato histórico passou praticamente despercebido na Itália: a legalização do uso medicinal da cannabis. Sim, é isso mesmo: o berço do catolicismo careta é agora o mais novo destino legalizado do planeta! Publicado na Gazeta Oficial no último dia 23 de fevereiro, um decreto do Ministério da Saúde reconhece aquilo que voê já está cansado de saber:  os benefícios medicinais da cannabis são maiores do que seus possíveis danos à saúde e potencial de vício.
Assinado em janeiro pelo ministro da Saúde, Renato Balduzzi, o projeto de lei entrou em vigor em meados de fevereiro. Desde então, a cannabis foi enquadrada em uma nova tabela de riscos (seção B), seguindo os princípios da Convenção das Nações Unidas sobre Drogas. Isso significa que está autorizado o uso da erva em todas as suas formas, desde que para fins medicinais. A medida tem o aval do Instituto Superior de Saúde, Conselho Superior de Saúde e  Departamento de Políticas Anti-Drogas da Itália.
O mais recente país da Europa a legalizar a maconha medicinal, depois da República Tcheca, a Itália agora será mais verde e florida do que nunca! Clique aqui para conhecer a íntegra do decreto oficial divulgado pelo governo italiano. Agora SÓ falta o Brasil acordar e deixar de lado a babaquice proibicionista em nome da saúde de milhões de pessoas que se beneficiarão com a legalização da maconha.
ARTIGO COMPLETO, CLIQUE AQUI.

13/02/2013

Polêmico artigo do Proad


This article was written in 1999, polemic and current. You need to read and comment!

Este artigo foi escrito em 1999, polêmico e atual. Você precisa ler e comentar!

Therapeutic use of cannabis by crack addicts in Brazil.      


J Psychoactive Drugs. 1999 Oct-Dec;31(4):451-5.

Source
Departamento De Psiquiatria, Escola Paulista De Medicina, Universidade Federal De São Paulo, Brazil. eliseul@uol.com.br

Abstract

This study ensued from clinical observations based on spontaneous accounts by crack abusers undergoing their first psychiatric assessment, where they reported using cannabis in an attempt to ease their own withdrawal symptoms. 

Throughout a period of nine months, the researchers followed up on 25 male patients aged 16 to 28 who were strongly addicted to crack, as diagnosed through the Composite International Diagnostic Interview (CIDI), according to CID-10 and DSM-IV diagnostic criteria. 

Most of the subjects (68%, or 17 individuals) ceased to use crack and reported that the use of cannabis had reduced their craving symptoms, and produced subjective and concrete changes in their behavior, helping them to overcome crack addiction. 

The authors discuss some psychological, pharmacological and cultural aspects of these findings.



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