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12/04/2013

Curiosidade: Alemães fumam hortênsias por efeito 'similar' ao da maconha.


Alemães fumam hortênsias por efeito 'similar' ao da maconha

Jovens alemães estão roubando hortênsias de jardins em residências de Nuremberg(Alemanha). Tudo para fumar a planta que, supostamente, tem efeito similar ao da maconha

De acordo com o site "The Local", vários aposentados da cidade estão reclamando do sumiço de arbustos de hortênsia dos seus jardins.
Hortênsia é um arbusto ornamental originário do Extremo-Oriente. Há várias espécies, cultivadas por suas flores azuis, brancas ou rosadas. De acordo com cientistas, a planta libera uma substância - cianeto de hidrogênio - ligada a intoxicação e danos cerebrais. Obviamente, pode levar à morte.

Para ver a fonte, clique aqui.

11/04/2013

Marcha da Maconha protesta com distribuição de 'drogas' em SP


Marcha da Maconha protesta com distribuição de 'drogas' em SP


Em evento contra projeto, eles reuniram itens que consideram perigosos.
Manifestantes distribuíram café, cigarro e bebida alcoólica no Centro.

Um grupo favorável à legalização da maconha realiza protesto no Centro de São Paulo na tarde desta terça-feira (2). Eles são contra o Projeto de Lei  7663/10, do deputado Osmar Terra (PMDB/RS) que consideram ser um "retrocesso" na política nacional antidrogas.

Em evento contra projeto, eles reuniram itens que consideram perigosos. Os manifestantes distribuíram café, cigarro, bebidas alcoólicas e açúcar no Centro. O protesto é acompanhado por policiais militares em quatro motos e dois carros.

Projeto de lei

Em seu resumo, o projeto de lei trata da "obrigatoriedade da classificação das drogas, introduzir circunstâncias qualificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas".

O neurocientista Renato Filev, um dos organizadores do ato, destaca que, pelo novo projeto, a pena para quem traficar determinados tipos de droga pode chegar a 25 anos. "Isso é um retrocesso", afirma.

Os manifestantes tinham faixas contra o projeto de lei e alertando que há outras drogas legalizadas. Espalharam no chão garrafas de bebida alcoólica, chocolate, açúcar  cigarro e revistas. O eletricista Aílton Evaristo, de 22 anos, foi um dos que participaram consumindo bebida e cigarro. "Sou a favor da legalização da maconha. Você não vê por aí quem usa maconha roubando e praticando crimes", afirma.

A jornalista Gabriela Moncau, uma das organizadoras do ato e da Marcha da Maconha afirma que o intuito foi alertar sobre o projeto e para a hipocrisia da guerra às drogas. "Não é uma questão de saúde pública, mas política e econômica. O álcool atinge muito mais pessoas que o crack e é consumido abertamente", diz.


Fotos: Márcio Pinho (Equipe G1)


10/04/2013

Secretaria Municipal da Saúde não aprova internação compulsória e afirma que Redução de danos guiará ações na UTI do Crack.


Nota de Esclarecimento


A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclarece que, em relação à matéria “UTI do crack” publicada neste jornal em 3/4/2013, a Política Municipal de Saúde Mental, Álcool e Drogas trabalha com foco na reinserção do usuário à sociedade, redução de danos e nas ações que garantam a integralidade do seu atendimento.

Assim, é incorreto afirmar que a UNAD – Unidade de Atendimento ao Dependente – aposta na internação à força ou compulsória. A SMS informa ainda que as declarações são de caráter pessoal do entrevistado e não devem ser consideradas como concernentes à política de Saúde Mental adotada pela administração municipal.

Por fim, a SMS é a responsável técnica e gestora integral das ações de Saúde Mental no território, incluindo a UNAD.

Para acessar a nota, clique aqui.
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Para saber mais sobre o que foi publicado sobre o assunto selecione o post abaixo.

09/04/2013

Knowledge and attitudes related to drug abuse and prevention displayed by public school educators


Knowledge and attitudes related to drug abuse and prevention displayed by public school educators.


 2009 Jun;31(2):95-100.


Source

Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes, Department of Psychiatry, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil. femor@terra.com.br
Abstract

OBJECTIVE:

To investigate the connection between knowledge about and the attitudes towards drug abuse by students displayed by public school educators in Brazil.

METHOD:

Cross-sectional study, with probabilistic sampling encompassing 20% of the municipal elementary schools located in the city of São Paulo from which educators were enrolled to answer three questionnaires: 1) professional and personal data; 2) assessment of their attitudes in drug abuse situations; 3) assessment of their knowledge on drug abuse.

RESULTS:

Considering possible values between -17 and +21, professionals scored 11.5 +/- 3.8 in the Attitudes scale. These values correspond to more empathic attitudes. Scores in the Knowledge on Drugs Scale were 55.2 +/- 12.5 (possible values: 0 to 100). Correlation between the Attitudes Scale and the time spent working as education professionals was -0.288 (p < 0.01). The difference in the means in the Attitude Scale according to professional academic qualifications was statistically significant (-1.93, t = 2.26; gl = 80; p < 0.05).

CONCLUSION:

The level of knowledge about drugs displayed by educators was average and not influenced by the professional's academic qualifications. In contrast, their attitudes were predominantly empathic and directly associated to their academic qualifications and inversely associated to the amount of time they had spent in that position.

Free Text

08/04/2013

O álcool e a literatura: a intensidade da vida de Hemingway

O álcool e a literatura: a intensidade da vida de Hemingway


Fonte: www.estanteseletiva.com    Por: Renato Rossi




            Recentemente, em O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick, Pat Peoples, em sua grande busca por uma perspectiva positiva das coisas, resolve ler Adeus às Armas, De Ernest Hemingway, livro importante para sua ex-esposa. Compreensivelmente ele se revolta com o que lê: "Não posso imaginar porque alguém gostaria de expor adolescentes impressionáveis a um final tão terrível". E ninguém pode julgar Pat em relação a isso, finais catastróficos são um tema constante na obra de Hemingway. Não apenas isso, mas também o álcool e a morte. E não apenas em sua obra, mas em sua vida.
            Pode-se dizer facilmente ao olharmos sua biografia que Hemingway teve uma vida intensa: 4 casamentos, 1 Pulitzer, o prêmio Nobel, motorista de ambulância da Cruz Vermelha, repórter de campo durante a guerra, membro da comunidade de escritores "geração perdida", pescador no Caribe, caçador na África... Mas todo esse movimento tinha uma sombra de angústia ali no limiar da consiência, algumas vezes mais perceptível, outras até que bem escondida. Quando ainda jovem seu pai se matou com um tiro em sua cabeça. Sua mãe, a quem ele sempre culpou pelos problemas que afligiam seu pai, enviou a arma do suicídio para Hemingway. Seja com objetivo de se guardar essa lembrança macabra, seja lhe incitando a fazer o mesmo, tal fato deve ter sido recorrente em sua lembranças ao longo de sua vida, até o dia em que o padrão se repete. No dia 2 de juho de 1961, Hemingway, a beira de um lago em Idaho, dispara em si mesmo com um fuzil de caça. Pouco é dito, mas Hemingway também teve dois irmãos que seguiram o mesmo caminho.
            O suicídio é um assunto reentrante em sua obra. Em Ter ou não ter, o protagonista diz ao longo do livro: “outros seguiram a tradição indígena da Colt ou da Smith & Wesson, instrumentos bem fabricados, que, com o apertar de um dedo, terminam com a insônia, acabam com os remorsos, curam o cancro, evitam as falências, abrem uma saída a situações intoleráveis, admiráveis instrumentos americanos fáceis de levar, de resultado seguro, tão bem projetados para por fim ao sonho americano quando este se transforma em pesadelo, e cujo inconveniente é a porcaria que deixam para a família limpar”.
            Outro assunto que se repete é o uso de álcool. Muito se bebe ao longo de seus livros, e mais ainda em sua vida. Sua preferência era o mojito que bebia em Havana, e o drinque que hoje leva o nome de Hemingway Especial, este a base de rum, sucos de grapefruit, limão e licor Maraschino. E ele sempre tinha uma justificativa sagaz na ponta da língua: "Eu bebo para tornar as outras pessoas mais interessantes", e "Para conviver com os tolos, um homem inteligente precisa beber". Percebe-se nessas frases, a culpabilização do outro. Mas em uma análise mais criteriosa de sua vida, podemos pensar que o que movia a beber não eram apenas desilusões interpessoais, mas uma angústia interna que está sempre ali, flertanto com ele num jogo de conquista trágico. Bertrand Russel disse que “a bebedeira é um suicídio temporário”, o que nos leva pensar um pouco mais no significado de fuga que um bom porre carrega.
            Vários grandes autores do passado tinham problemas com o álcool, o que pode ter dado um certo ar de intelectualidade para algumas bebidas. Afinal, chegar em casa do trabalho e beber algumas doses de whisky à meia luz enquanto se lê um bom livro aparentemente é algo até bem visto. Bukowski, Oscar Wilde, o casal Fitzgerald, as amigas (e parceiras de copo) Anne Sexton e Sylvia Plath, William Faulkner, e por aí vai.
            E pode se dizer que sem o álcool esses autores teriam escrito todas suas grandes obras? Não, e nem se pode imaginar isso. O que podemos imaginar é que Hemingway, se não tivesse passado pro todos seus problemas, sendo o álcool um deles, ele ainda teria todo o potencial dele, e provavelmente ainda teria sido um escritor com a importância que tem. Seria ingênuo pensarmos que a criatividade e a habilidade com as palavras são um "presente" do álcool. Mas talvez, digo isso levantando uma hipótese apenas para reflexão, a temática de sua escrita poderia ter sido diferente. Os livros sempre têm algo de autobiográfico, o que no caso do Hemingway isso fica bastante evidente, então eu ouso pensar que poderia ser diferente. Tantos livros com tanto sofrimento nos dizem muito sobre a mente desse autor. Que seu legado seja preservado, e que seu sofrimento não seja esquecido.

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